8 de dezembro de 2015

O Drywall pode ser uma boa escolha!



Olá pessoal hoje vamos falar do Drywall,

 Drywall é uma expressão em inglês que tem a tradução livre: “Parede seca”, ou seja, não existe a necessidade do uso de argamassa para a sua construção, como na alvenaria.

Drywall é uma tecnologia que substitui as vedações internas convencionais (paredes, tetos e revestimentos) de edifícios de quaisquer tipos, consistindo de chapas de gesso aparafusadas em estruturas de perfis de aço  galvanizado. Esta tecnologia já é utilizada na Europa e nos Estados Unidos há mais de 100 anos e no Brasil este sistema veio ganhando espaço nos últimos anos devido a seus inúmeros benefícios.



O sistema drywall consiste numa edificação de paredes de gesso que são mais leves e com espessuras menores que as das paredes de alvenaria. São chapas fabricadas industrialmente. Tais sistemas são usados somente em ambientes internos das edificações, para os fechamentos externos, o sistema deverá utilizar perfis de aço estruturais (steel frame) e chapas cimentícias (resistentes à ação de ventos e chuvas).



A fixação do Drywall pode ser feita de 3 maneiras

1)Fixação do forro: os painéis específicos para o teto são parafusados na estrutura de aço, e o forro fica suspenso por tirantes sob a laje (ou presos no telhado). Isso ajuda a absorver os movimentos naturais da construção, o que evita trincas.

2)Painéis prontos: lançamento recente, já vem com revestimento (cartão melamínico ou de PVC em vários padrões ou cores), que dispensa a etapa de acabamento

3)Parede sobre parede: essa técnica nivela superfícies originalmente tortas e aumenta o conforto termoacústico do ambiente. Perfis são instalados sobre apoios fixos na alvenaria com massa de colagem, espaçados a cada 12 cm. A espessura mínima é de 3,5 cm.




Uma das grandes vantagens das paredes drywall (também conhecidas como "gesso acartonado") é que elas são mais fáceis e rápidas de instalar do que as paredes de gesso comum.  Por outro lado, você mesmo poderá instalar as paredes de drywall contratando apenas um profissional para selar e dar acabamento.

A grande desvantagem do drywall é o peso. Uma placa padrão de 1,2 m por 2,4 m com espessura de 1,2 cm pesa mais de 22 quilogramas. Isso significa que você precisará de alguém que o ajude a comprar  e carregá-las;  Outra desvantagem do drywall é que ele não é tão flexível quanto o gesso comum, portanto sua aplicação em superfícies curvas é difícil, podendo não atingir os resultados esperados. 

Então pessoal alguma imagens com alguns projetos em Drywall, o resultado fica super bacana e moderno. Uma ótima solução de construção limpa e racional!...
Escritório feito em Drywall


Divisória em Drywall
Estante e Rack em Drywall

Estante em Drywall

















Design e Cultura


O que a Diva Lina Bo Bardi,  a árvore Angico Branco, o desbravamento do Brasil e o desfile da Cavalera no SPFW em comum?  TUDO 



Então hoje vou falar sobre dessa loucura, no reinado de Dom Pedro II, houve uma grande expedição pelo  Brasil, afim de, se conhecer e catalogar as belezas nacionais, com isso descobriu o Angico Branco. Essa árvore foi e ainda é de grande importância para o povo sertanejo. O Angico produz o Tanino, substância responsável pela consistência do couro
No sertão, a produção de couro é uma atividade econômica relevante.
Hoje o couro produzido no sertão é muito reconhecido internacionalmente, pois em 2006 a marca Cavalera utilizou no São Paulo Fashion Week, peças feitas de couro do sertão, como peças principais do desfile. Com isso, vários  filmes e novelas nacionais também se utilizaram do couro sertanejo em suas indumentárias.

E o que Lina Bo Bardi, tem haver com isso tudo?? Como uma conhecedora incrível da cultura brasileira, ela utilizou do couro feito no nordeste para fazer alguma de suas cadeiras mais importantes. 


Ao lado de Giancarlo Palanti, no Studio de Arte Palma, Lina enveredou-se pelo design de mobiliário. Juntos fundaram uma pequena fábrica de móveis, a Pau Brasil, responsável pela confecção das peças da arquiteta à época.  Desde os protótipos, o mobiliário de Lina já era aplaudido pela crítica. Sua poltrona de três pés em suas versões em madeira e tubo de ferro - foi considerada pela revista Habitat uma das primeiras interpretações da cultura brasileira, já que ela lembrava o hábito indígena de usar tecidos e couro para construir redes. 

Olha que linda essa cadeira da Lina, o mais legal é que a toda a história por traz dessa cadeira passa pela história do Brasil. A valorização da cultura brasileira no Design é surpreendente e cada vez mais cresce essa consciência. 


Olha a sala com as cadeiras de couro Lina Bo Bardi. 


O assunto de hoje não é apenas de Design, mas sim de pensar a cultura brasileira. Como algo que está tão perto pode se transformar em matéria prima para fazer objetos belíssimos. Lina contribuiu muito para a divulgação do Design  brasileiro de qualidade.